Novembro/Dezembro - 2016

Palavra do Pároco

Mais uma vez somos chamados a contemplar o mistério insondável do Amor do Pai através de seu Filho Único gerado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria e manifestado a nós através de sua beatíssima encarnação! Amor tão grande não já, pois, o que estava em jogo era nossa salvação... "Não cabe dar lugar à tristeza, quando a alegria se encarna!", dizia São Leão Magno, Papa!

O Natal de nosso Salvador e Redentor, Jesus Cristo, marca a história da humanidade ferida pelo pecado. Condescendência amorosa de Deus Pai que nos chama a participar da sua misericórdia, de sua intimidade, tratando-nos como a filhos, membros da única família divina que é a Igreja. Ou ainda como expressa o Catecismos da Igreja Católica em seu prólogo: "Deus, infinitamente Perfeito e Bem-Aventurado em si mesmo, em um designo de pura bondade, criou livremente o homem para fazê-lo participar de sua vida bem-aventurada. Eis por que, desde sempre e em todo lugar, está perto do homem. Chama-o e ajuda-o a procurá-lo, a conhecê-lo e a amá-lo com todas as suas forças.

Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade de sua família, a Igreja".

Deste modo, neste tempo de Natal a Igreja convida-nos a viver uma experiência concreta de graça e renovação da fé, onde a festa não se resuma apenas à troca de presentes e de gestos fraternos passageiros, de espírito natalino muitas vezes centrado no consumo e num paganismo disfarçado, mas, sobretudo na comemoração do Autor do Natal, que é o Deus-Menino!

Façamos da celebração deste grande evento, um momento de, em família, ao redor do presépio, cantarmos com alegria jubilosa e renovarmos nossa confiança nas promessas que nosso Salvador veio trazer-nos...

Recordemos que Ele se encarnou para, na Cruz Gloriosa, pegar pelos nossos pecados e nos amar até o fim... Lembremos que a Porta da Misericórdia foi fechada, mas os nossos corações jamais deverão se fechar à experiência da Misericórdia divina, como também oferecê-la aos nossos irmãos...

eis o verdadeiro esprítio do Natal!

Aproveito para agradecer a todos os irmãos e irmãs a inestimável ajuda ao longo deste ano que termina, dando se testemunho de amor fraterno nas diversas áreas de apostolado, atividades e serviços de nossa Paróquia. Sobretudo, gostaria de agradecer aos benfeitores do Metro Quadrado, voluntários e funcionários que tornaram possível concluirmos a 1ª etapa da construção de nosso Complexo Paroquial. Foi um grande milagre! Uma menção especial à Conferência Episcopal Italiana e ao Povo Italiano.

Desejo a todos os irmãos e irmãs, bem como às suas famílias, um santo e feliz Natal de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Em 2017 estaremos juntos, sob novo formato, isto é, agora no site de nossa Paróquia!

Deus os abençoe!

Pe. Manoel Viana - Pároco


Vigília do Natal

Com grande alegria, celebramos o nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo em uma linda cerimônia solene no dia 24 de Dezembro de 2016.

Pudemos em comunidade, participar desse momento tão especial, agradecendo também a Deus pelo ano que passou.



Confraternização dos Coroinhas


Hoje nossa Paróquia tem 17 Coroinhas e 5 Acólitos, crianças jovens que, com Alegria, servem a Deus nas missas todas as semanas. No Sábado dia 03 de Dezembro, aconteceu a confraternização dessa pastoral que é animada pela Célia Mancini. Foi uma manhã muitíssimo agradável nas Paulinas com o Padre Manoel, os coroinhas e suas famílias. Teve gincana e outras brincadeiras com temas relacionados ao natal.

Foi uma grande festa e a comemoração de um ano feliz!

Crisma de Jovens e Adultos da Paróquia


No último dia 11 de Dezembro, jovens e adultos de nossa Paróquia receberam o Sacramento da Crisma. A Cerimônia aconteceu na Catedral de Nossa Diocese e foi marcada por muita alegria com a confirmação desses paroquianos na fé adulta.

Desde Setembro de 2015, a Equipe de Catequistas coordenada pelo casal Samir e Margarita, vem preparando os Jovens para esse tão importante sacramento. Fazem parte da Equipe também o casal Claudia e Newton e os Jovens Rodrigo, João Paulo e Natália.

Foi um ano e meio de formação aos finais de semana, muita dedicação da equipe e e também dos jovens que estavam sendo preparados. Palestras sobre assuntos diversos, doutrina da igreja, Adoração ao Santíssimo, 2 retiros....Experiências com Deus.

Com os adultos, os Catequistas Vladimir e Marconi prepararam em um ano aqueles que quiseram dar mais um Sim a Jesus recebendo esse sacramento da confirmação.

Aniversário Pe. José

No dia 04 de Dezembro Padre José comemorou 39 anos de Ordenação Sacerdotal.

Parabéns Padre José!

Que Deus te Abençoe e lhe dê muita saúde e alegria junto conosco!

Acolhida: espiritualidade de Natal

O Evangelho de João (1,11) afirma que Jesus “veio para o que era seu e os seus não o receberam”. Ou seja, Jesus foi rejeitado justamente por aqueles que eram parte do grupo mais próximo a ele: parentes e membros da mesma raça. Evidentemente, o Evangelho de João está se referindo à rejeição do Jesus adulto, pois nada menciona a respeito da infância. Isso é explicitado ao longo desse Evangelho.

Porém, Lucas fala da rejeição de Jesus antes mesmo de nascer. Ele associa seu nascimento a um recenseamento de todo o Império Romano, fato que força José a ir a Belém, sua terra natal, para recensear-se juntamente com sua esposa, Maria, prestes a dar à luz. Lucas narra: “Enquanto lá estavam, completaram-se os dias para o parto, e ela deu à luz seu filho primogênito, envolveu-o com faixas e reclinou-o numa manjedoura, porque não havia um lugar para eles na sala” (2,6).

Uma nota na Bíblia de Jerusalém explica que a palavra grega traduzida por “sala” dá a entender que se tratava não de um albergue, mas de casa pertencente aos parentes de José, que era natural de Belém. Eles, então, tiveram de abrigar-se no “puxadinho” do lado de fora da casa dos parentes de José, lugar reservado aos animais.

E assim se completa a rejeição da qual fala o Evangelho de João. De sorte que o oposto de rejeição, ou seja, o acolhimento, se torna a atitude fundamental para a espiritualidade do Natal.

Natal cristão, portanto, é acolhimento. Nós dizemos que onde come um comem dois; há sempre um cantinho para mais alguém que chegou de repente. Mas se o coração das pessoas é apertado ou fechado, a acolhida não acontece.

A acolhida começa dentro da gente, e a rejeição também. Aquilo que vivemos por dentro se manifesta em atos por fora. Custava para os parentes de José “aconchegar-se” um pouco mais para acolher o casal que chegou de repente? Certamente dentro da sala cada um zelava pelo próprio espaço, e assim zelando acabam perdendo a grande oportunidade de acolher o Salvador.

Façamos da celebração deste grande evento, um momento de, em família, ao redor do presépio, cantarmos com alegria jubilosa e renovarmos nossa confiança nas promessas que nosso Salvador veio trazer-nos...

Recordo o tempo de criança, quando pernoitavam visitas em casa: nós, crianças, íamos dormir na sala, cedendo a cama para as visitas. E sem reclamar; pelo contrário, fazendo festa e também bagunça. Era acolhida festiva. Era espiritualidade de Natal.

Pe. José Bortolini


Cantinho da Família

O testemunho da Carol e do Márcio e de seus filhos é um convite para pensarmos em nossa própria vida em família! Que possamos ser inspirados por les e fazer um propósito de oração familiar nesse momento de balanço e de meta para o próximo ano!


“A oração sempre esteve presente em nossa família. Mas no começo era enfraquecida e esporádica. Em nosso primeiro ano de casamento tivemos a oportunidade de participar do Encontro de Casais com Cristo (ECC). E nesse momento, tivemos um despertar para a importância da oração conjugal e passamos a rezar em casal, uma prática que não tínhamos, e que veio a ser reforçada quando passamos a fazer parte de uma Equipe de Nossa Senhora.

Vieram os filhos e com eles a preocupação de transmitir o que acreditamos ser o bem mais valioso, a fé e o amor a Deus. Desde que eles eram muito pequenos passamos a diariamente nos reunir após o jantar para ler a Bíblia infantil e rezarmos juntos. No começo uma oração espontânea e aos poucos fomos ensinando outras orações.

Eles foram crescendo e junto foi vindo uma maior curiosidade "pelas aventuras de Deus", como o Pedro chamava o Antigo Testamento. O interesse era tanto que muitas vezes deixamos a

Bíblia infantil para complementar a leitura das "aventuras" diretamente da Bíblia "dos adultos". Assim, também aconteceu com a oração, que foi tomando corpo e disciplina. Passamos a sempre agradecer antes das refeições e aprender a poderosa oração do santo terço.

No começo eles achavam cansativo, então busquei ajuda em dois livros ("O Rosário para Crianças" e " O Terço rezado por Crianças", brincávamos de memorizar os mistérios, essa era a parte que eles mais gostavam, gostavam também de rezar com o CD do padre Joãozinho "Os Mistérios do Terço", e fomos crescendo juntos no amor a essa tão poderosa oração. Quantas vezes adormeceram antes de terminar a oração com o terço em suas mãos...Ficava imaginando que sono tranquilo e abençoado teriam...

Eles foram crescendo e foi se tornando difícil com a rotina manter o hábito da oração do terço em família. Assim as férias, viagens, fins de semana passaram a ser momentos fortes de oração em família. E passamos a presenciar nossos filhos em diversas situações espontaneamente procurando na oração a força e proteção que necessitavam. Fomos aprendendo juntos que diante das tempestades e alegrias era na oração que deveríamos nos derramar, agradecer, encorajar e nos fortalecer.

Ano passado fomos convidados a conhecer “O Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem” e fazer um estudo orante sobre o livro escrito por São Luís Maria Grignion de Montfort que nos fala da devoção a Nossa Senhora e da necessidade da consagração a Ela. Para minha surpresa o Pedro e a Gabi, por vontade própria, quiseram participar, e assim nos preparamos juntos para essa consagração total à nossa Mãe Celeste, nos tornando "escravos por amor", como o saudoso Papa João Paulo II, que conheceu o Tratado também na sua infância e consagrou-se a Maria segundo esse Tratado. A consagração veio fortalecer e intensificar nosso amor e necessidade pela oração diária do terço.

Hoje, o Pedro está com 11 anos e não sai de seu quarto sem antes ter rezado o terço. A Gabi aos 5 anos ensinou o avô a rezar o terço pela primeira vez e hoje com 9 vem ensinado e incentivando as pessoas que convivem com ela.

Sem oração, nenhum de nós fica de pé espiritualmente e ninguém consegue fazer a vontade de Deus. A razão é muito clara: ‘porque sem mim nada podeis fazer’ (Jo 15, 4). A oração é para a alma o que o ar é para o corpo.”

Carol, Marcio, Pedro e Gabriela Moreira


A Visita de Um Pastor

Tivemos o privilégio de receber a Visita Pastoral do nosso Bispo Dom Luiz Antônio Guedes, nos dias 28, 29 e 30 de outubro passado.

O pároco, os vigários e os paroquianos se prepararam com muita alegria para receber o seu Pastor. Na sexta-feira, às 17h, eu o acompanhei numa visita que ele fez a um jovem casal, e aproveitou o ensejo para abençoar aquele lar. O casal ficou admirado pela simplicidade e amabilidade do Bispo durante a permanência com eles.

Por volta das 19 h, do mesmo dia, o Bispo jantou com os padres. O Padre Manoel fez questão de demonstrar ao ilustre visitante, a realidade da vida paroquial, inclusive até nas refeições. Nada de banquetes opulentos! Apenas uma refeição digna e condizente com o que se oferece no dia a dia da Paróquia. O nosso objetivo consistia em transparecer para o Bispo o que realmente somos, e não “envernizar” uma realidade que não condiz com a verdade!

Às 20h, o Bispo celebrou a missa na Capela de Santa Suzana, e ali, enfatizou a importância daquele momento ao fazer a abertura oficial da sua Visita.

No sábado, dia 29, após as Laudes, houve o esperado encontro com os leigos representantes das diversas pastorais. Foi um dos momentos mais importantes e marcantes da Visita, pois, o Pastor ali se encontrou com as suas ovelhas. Dom Luiz teve a oportunidade de ouvir os membros de cada pastoral. E por sua vez, os paroquianos queriam ouvir a voz do seu Pastor. Todos ficaram encantados com a forma descontraída, terna e paterna do seu Pastor durante o encontro.

Às 12h, sucedeu o almoço com o pároco, os vigários e os funcionários da Paróquia. Mais um momento de convívio fraterno e de estreitamento dos laços afetivos com o tão digno hóspede! Às 15 horas, saímos com o Bispo para o Centro Social e de Formação para o Trabalho (Cáritas Santa Suzana). Um momento único para a Pároquia e os paroquianos. O Bispo procedeu com a Benção do prédio oficializando a sua inauguração. Às 18 horas, Dom Luiz celebrou a Missa na Imaculada, e às 20h presidiu a Eucaristia com as Comunidades do Caminho Neocatecumenal. Surpreso e alegre com as Comunidades presentes, bem como com a celebração viva e participativa, terminamos o dia com um pequeno ágape com os catequistas

responsáveis da 1ª Comunidade.

No Domingo, dia 30, após rezar as Laudes e tomar o café da manhã com os padres, Dom Luiz celebrou a Missa na Comunidade São Paulo Apóstolo (SPFC), onde foi acolhido pela comunidade e pelo Vice-Presidente, Dr. José Carlos Ferreira Alves, o qual, em nome da Presidência, ofereceu-lhe uma camiseta oficial com o seu nome, o número 10 e a assinatura de todos os jogadores. Às 18h ele presidiu a Missa de encerramento da visita Pastoral na Capela da Imaculada e na sua simplicidade de Pastor agradeceu carinhosamente a acolhida do Pároco, dos vigários e de todos os paroquianos.

A sua permanência conosco durante esses três dias deixou-nos saudades. Ele saiu da nossa comunidade com uma impressão muito positiva do que ouviu e viu.

Podemos dizer de todo o coração ao nosso Pastor: Dom Luiz, a casa é tua, pode vir sempre!

Dom Emanuel Torres


Nosso Futuro - Finalizando as Fundações

Continuamos seguindo normalmente com o cronograma de obras, que prevê a finalização de blocos e baldrames (a chamada infraestrutura de concreto armado) até o final de Novembro.

Os volumes agora são muito maiores. Apenas como uma referência, este módulo de estacionamento (subsolo da Matriz e do Centro Pastoral) possui 2.360 m2, enquanto que o subsolo do prédio da Caritas possui 890 m2.

Serão consumidos cerca de 250 m3 de concreto e 21 t

de aço, sem contar o volume de concreto das estacas. E tudo isto enterrado, de modo que a obra avança bem, porém não é muito visível. Mas ao final de novembro, ou início de dezembro, já começam a subir os pilares e a obra começa a aparecer.

O nosso maior desafio agora é, de verdade, viabilizar os recursos para a continuidade da obra. Não será possível ir além da laje do subsolo sem um reforço expressivo de doações. Confiamos que este desafio será vencido também, no tempo de Deus.

Sabemos que o Senhor não deixará faltar. Mas sabemos também que Ele age por meio de homes e mulheres, dos que são próximos. Portanto, exortamos mais vez – e faremos sempre até que todo o complexo esteja concluído – aos nossos paroquianos a se engajarem ao máximo com a campanha do M2. Colabore! Divulgue! Incentive! Motive os seus amigos! Juntos, edificamos o Reino de Deus!